quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tempestades...


Das tempestades que agitam as memorias dos sentidos perdidos
Irrompem do mar revolto ... vagas profanadoras dos indignos sentidos
Expurgam com força selvagem os espíritos apreensivos ...partidos
Apegados ao flagelo do arrasto consumado pelos já tempos idos!!!

Vagueiam de onda em onda, correntes dum ir e vir ininterrupto
Mar criado pelo pranto dos caídos na contenda da existência
Onde se agarrar... apegar, amarrar é um direito absoluto
Daqueles que jogaram fora ainda imaturos a sua inocência!!!

Amaina este mar ... torrente da desabrigada luz da redenção
Na praia da esperança jazem os corpos abandonados à sua sorte
Crentes aqueles iluminados que não há cruz ...credo.. ou oração
Que atalhe a verdade perene que há uma só vida seguida da nossa morte!!!!

Ergue-te... levanta a cabeça neste caminho
Mesmo que te sintas só ... saberás que não caminhas sozinho!!!


Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

4 comentários:

Fatima disse...

Adoro a sensibilidade das tuas palavras e o "jeito" com que escreves.
Lindissimo, como sempre!

Bjo grande!


Fatima

Paula Raposo disse...

Que melhor companhia que a de nós mesmos?! Não...não caminhamos sós. Gostei de te ler. Beijinhos.

Anónimo disse...

Da tempestade nasce a bonança...
Até as ondas do mar mais revolto passadas horas se tornam num manto calmo e sereno.
Quem conseguir ultrapassar a tempestade e depois gozar a bonança sabe que valeu a pena a luta.
Mas se a ultrapassarmos com companhia é muito mais facil, embora hajam tempestades que sejam só nossas... as nossas lutas que nos engrandecem.
Beijo

Branca disse...

Nunca estamos sós...

Bom fim de semana pra vc,
bjos.