Ausência de tudo... pureza do nada
Silencio frio absoluto
Nada se solta da boca calada
Nada cai sob a língua enrolada no seu luto
Pensamentos fechados no seu reduto
Olhos espelhos baços sem alma
Tombam no peso do adormecimento poluto
Viagem que a quietude segue calma
Rio de sal que chegou à sua foz
Oceano quebrado em ondas mudas...ondas sem voz!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Revelo-me
Revelo segredos em mim contidos
Sonhos por viver ou já vividos
Revelo-me em gritos mudos indiscretos
Sons ocos, mas de sentires repletos
Revelo
Revelo-me
A quem me saiba ler me desnudo
Dou voz às palavras no meu mundo mudo
Revelo-me na existência da inexistência mundana
Revelo cada pedaço meu que a minha alma emana
Revelo
Revelo-me
Revelo os caminhos que já trilhei
Revelo-me nos amores que já amei
Abro o espírito às traições cometidas
Nesta vida vã ou então em outras de mim já idas
Revelo
Revelo-me
Revelo o que sou e não sou
Revelo-me no caminho que não sigo
No poema lavrado que alguém rasgou
No ter de ser algo mais do que consigo
Revelo
Revelo-me
Revelo-me como Fénix, ave mitológica
Revelo de mim a fuga a qualquer lógica
Revelo-me para aquele que para mim fala e eu respondo
Sou Paulo Gaminha e já nem de mim me escondo
Revelo
Revelo-me
Eu
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O Canto da Sereia...
Cantou... soprou um mundo de fantasia
Luz... calma... paz, onde nada havia
Tornou a mentira na verdade incontornável...
em carícia tenra, pura inquestionável.
Navegamos entre vagas que pensamos próprias
Nadamos por entre histórias em outros impróprias
E ainda assim na minha cegueira
Não consegui vislumbrar a sua verdade ... verdadeira
Inebriante o seu canto de sereia feiticeira
Que me dobrou, vergou a vontade primeira
Naufrago fiquei no abandono da minha sorte nula
Ao sabor deste mar que me corta o ar... me anula
Ergo as mãos às estrelas... na procura do seu abraço celeste
Na esperança casta que elas me dêem... o que tu... tu nunca me deste!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
Luz... calma... paz, onde nada havia
Tornou a mentira na verdade incontornável...
em carícia tenra, pura inquestionável.
Navegamos entre vagas que pensamos próprias
Nadamos por entre histórias em outros impróprias
E ainda assim na minha cegueira
Não consegui vislumbrar a sua verdade ... verdadeira
Inebriante o seu canto de sereia feiticeira
Que me dobrou, vergou a vontade primeira
Naufrago fiquei no abandono da minha sorte nula
Ao sabor deste mar que me corta o ar... me anula
Ergo as mãos às estrelas... na procura do seu abraço celeste
Na esperança casta que elas me dêem... o que tu... tu nunca me deste!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
sábado, 10 de outubro de 2009
Pausa de mim...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Vazio Perfeito...
No vazio perfeito que me abarca a vida
Construo com vício uma não calma escondida
Grãos em cima de grão... praia nua
Praia sem mar... sem a onda que já foi sua!!!
Vazio perfeito... um frio diferente
Uma consciência inconsciente
Que embriaga ... domina
E a razão em fuga fascina
O perfeito não existia
Em lugar nenhum o havia
Até me abalroar este vazio sem defeito
Este vazio perfeito!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
Construo com vício uma não calma escondida
Grãos em cima de grão... praia nua
Praia sem mar... sem a onda que já foi sua!!!
Vazio perfeito... um frio diferente
Uma consciência inconsciente
Que embriaga ... domina
E a razão em fuga fascina
O perfeito não existia
Em lugar nenhum o havia
Até me abalroar este vazio sem defeito
Este vazio perfeito!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
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