segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Canto da Sereia...

Cantou... soprou um mundo de fantasia
Luz... calma... paz, onde nada havia
Tornou a mentira na verdade incontornável...
em carícia tenra, pura inquestionável.
Navegamos entre vagas que pensamos próprias
Nadamos por entre histórias em outros impróprias
E ainda assim na minha cegueira
Não consegui vislumbrar a sua verdade ... verdadeira
Inebriante o seu canto de sereia feiticeira
Que me dobrou, vergou a vontade primeira
Naufrago fiquei no abandono da minha sorte nula
Ao sabor deste mar que me corta o ar... me anula
Ergo as mãos às estrelas... na procura do seu abraço celeste
Na esperança casta que elas me dêem... o que tu... tu nunca me deste!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

3 comentários:

Paula Raposo disse...

Tantas vezes tem que ser assim...gostei imenso. Beijos.

Mar Arável disse...

Só as vagas se dobram

contra as falésias

Marta Vinhais disse...

Reencontro com a nossa verdade....
A sensação pode ser de abandono...mas se encontrarmos o nosso caminho não estamos sozinhos...
Belo..
Beijos e abraços
Marta