sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ausência...

Ausência de tudo... pureza do nada
Silencio frio absoluto
Nada se solta da boca calada
Nada cai sob a língua enrolada no seu luto
Pensamentos fechados no seu reduto
Olhos espelhos baços sem alma
Tombam no peso do adormecimento poluto
Viagem que a quietude segue calma
Rio de sal que chegou à sua foz
Oceano quebrado em ondas mudas...ondas sem voz!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

7 comentários:

Paula Raposo disse...

Silêncios e ausências que são uma realidade...beijos para ti.

As Chamas do Fénix disse...

São sim realidades dum todo a que chamo Eu...

Uma Grande Chama para ti... beijos

Anónimo disse...

“Realidades” inexcluíveis ...


Discrepâncias ausentes e "tangenciais?"...e quase obscenas de tão terríveis...

Como resolver ... esta inconsistência elementar de ferocidade?

Até quando este dogma pelo culto do vazio?

Anónimo disse...

A quietude do silêncio deixa-nos a navegar em águas calmas, nem sempre o silêncio é perigoso, pode tornar-nos mais fortes no nosso reduto interior.
Mas cuidado os olhos são o espelho da alma, se eles são espelhos baços, então já somos seres vazios, sem alma, sem sonhos...
Vai ao santuário do Endovélico e renasce para ti.
Fénix Renascida

Anónimo disse...

A ausência, uma verdade que por vezes tanto nos atormenta... ou por outro lado, que tanto mais fortes nos torna.

Bjs

Joana Batista

isa disse...

Momentos de tormenta com os quais nos debatemos desarmados, de olhar marejado e perdidos. No resquicio da tempestade descobrimos uma força que nos vem do nada, mas nos encoraja a seguir e partir para a proxima batalha, mais fortes, com um paladar de esperança.

Gosto de te ler, cada poema fala dos medos que atravessamos, nas agonias do ser humano

Beijo

Mar Arável disse...

Não se pode calar

o silêncio