quinta-feira, 2 de abril de 2009

Criaturas unas...


Caíram sobre nós flocos de neve... vermelhos cor paixão
A nossa cama, manto de lava ... pura inquietação
Respiramos o bálsamo ... perfume do nosso sexo
Brisas que nos arrastam em vagas de prazer sem nexo

Explosões arrancadas das carnes livres... calorosas
Vidas crescidas em somas de crenças fogosas
Somos deuses no Olimpo ... criadores de constelações
Criaturas unas no oceano... mar das nossas tesões...

Assestar no teu corpo a dureza do meu sentir
Sentir no meu ser as convulsões do teu a explodir
Orgasmo em nós gerado...disposto a parir
Nas ondas deste meu prazer em ti... neste entrar e sair

Sou ave em chamas... indomada no seu voo em espiral
Sem medo de tombar ao cruzar as tuas dunas... teu umbral
Sou tudo em ti... neste sonho que é tudo menos normal
Quando tu e eu somos amor... em puro instinto animal!!!

Assim criamos mais um elo... sem velo... nesta corrente
Que nos une... nos aprisiona... nos ata de forma visceral!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

3 comentários:

DESIRE disse...

Ave em chamas como uma boa Fénix!
Beijos prometidos

quim_paralelo disse...

Meu caro fénix.
Lembro-me de ti quando ainda não tinhas penas, quando ainda não voavas, de quando parecias um pombo borracho a ser alimentado pela progenitora.
Sou ainda diluído em memorias de um restaurante na antiga rua da policia, onde com doçura me servias a mini-fresca e a vizinha de cima, com carinho, te bordava um lagarto da lacoste na camisa, para tu, todo contente, levares para o politécnico em Portalegre.
Hoje por ventura és a ave saudosa que com gula manjas o amargo fígado de alguém que prometeu não ficar no rochedo, com um tom de sofreguidão desprezas o véu da maia sem enlevos, nos fazes jejuar em noites de sexta-feira santa, como quem brama aos céus pela clareza da manhã.
És o pássaro sem rumo, o urso polar de um pólo no meio do nada, filho de um deserto inundado, onde um barco ruma em busca de uma América pretendida, onde os sonhos nascem como ondas descalças num dia de primavera.
O livro aberto em branco, a razão de um Kant sem palavra, a garrafa que caiu cheia numa mesa vazia, uma cadeira destronada por um rei que abdicou, meu Chicago sem gangsters, meu Nova Iorque sem arranha-céus, minha conferencia sem casino nem Quental.
Força meu pirata.”E eu cantarei por toda a parte se assim me ajudar o engenho e a arte”.

As Chamas do Fénix disse...

Quim Paralelo...


Julgo haver algum mal entendido... nunca trabalhei em nenhum restaurante... nunca servi minis... e quando estudava no IP de Portalegre garanto-lhe que não usava nada da lacoste ... nem bordado nem por bordar...nunca fez muito o meu estilo... aliás e continua a não fazer.. gostos

Uma grande chama para ti...Abraço