quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sol frio...


O frio que embala as mentes adormecidas
As entorpece num sono fatal
Horas esquecidas
Retorno à natura animal

Vazio...

Gritas e recebes um eco mouco
Um rasgo do teu eu louco
Quebras nada do nada
Mente a tua pela mentira condenada

Loucura...

no beijo da estrela escura
imagem perene da fruta madura
alimento-me deste naco de fome
sacio-me no prato de quem nada come

Exauro...

As lágrimas nas rugas... seus leitos não enxutos
Barragens de sentires... quereres impolutos
Vidas liquidas que se furtam nas frestas
No rosto de pregas cravado sem arestas

Deixo...

O amanhecer de mim no raiar do sol frio
Pálpebras insubmissas no seu imperecível desafio...
Fragmento a fragmento alçam o peso desta existência
Na construção dum futuro...na criação duma consciência!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

4 comentários:

Carla disse...

É sempre bom ler-te !!

bj

Jobah Gharozzi disse...

Parabéns... Seu texto é muito bom e gera um grande prazer aos ser lido... Gostei muito! Abraços

Anónimo disse...

Longas ausências as tuas.
Sinto saudades de ler o teu pensamento, seguir a linha pura da tua imaginação.
É bom ter-te de volta.
Bj (Fénix Renascida)

Anónimo disse...

Poema cheio de conteúdo!
Aliás, todos os que li já seus são assim :)

e
obrigada pela sua visita também.
Ainda sou principiante nestas escritas de pensamentos soltos... mas sabe bem fazê-lo :)

Beijinho