quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Corrente...

Caminho nos elos da tua corrente

Paro

Ausência do meu ente
Gélido este sentir ausente

Tombo

Silêncio das grilhetas polidas
Almas do seu altar caídas

Grito

Quebro o todo vazio... o nada
Sangro a vida castrada


Sopro

Ar dos pulmões cansados
Dos sonhos por outros abandonados


Vivo

Caminho nos elos da minha corrente
Jamais serei livre... apenas diferente


Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

5 comentários:

Anónimo disse...

Corrente sem elos...


Por ti morte... suspiro.

O meu corpo nu, está pronto.

Vem ... assim ...deliciar-te em mim.

Fecunda-me lentamente o desejo
... do meu vazio em... ti.

Ah! Como és forte...bela...
única , real, rainha ...concreta.

Não saias ainda... Espera por mim.

Por favor, imploro-te!

Alimenta-me, agora mais...
e mais... este louco desvario.

Não te vás ...

Suplico-te! Exijo a tua total entrega...

... da Apocalipse possuída.

Ah! Virtuosa e sublime exaustão...

Finalmente ... a revolta libertada...

a alegria suprema de;

Não mais sorrir a infelicidade.
Não mais calar a dor.
Não mais fingir adúlteros prazeres

vieira calado disse...

Gostei da arquitectura do poema.

Ficou elegante.

Um abraço

As Chamas do Fénix disse...

Anónimo...

Se não tens um espaço, está na hora de criares um e mostrares ao mundo o teu valor. Parabéns.

Uma grande chama para ti.. Abraço

As Chamas do Fénix disse...

Vieira Calado...

Obrigado amigo...

Uma Grande Chama para ti... Abraço

Anónimo disse...

Excelente ligação entre versos!
Tal como referiu o amigo Calado, bela arquitectura :)

Beijinho