segunda-feira, 15 de junho de 2009

Infinito...

Numa mão guardo o teu toque
Na outra guardo as promessas
As saudades são como vespas
E a loucura a carícia que me adormece
No infinito...
O Fogo frio que emano
A luz branca de pensamento insano
Quebrou-se no molde da boa sorte
Pelas flechas envenenadas, pronuncio de morte
No infinito...
Embalo na carícia não sincera
A cria na sua toca... juízo casto
Sentir em crescimento...cinza primavera
No crepúsculo dum olhar baço... gasto...
pelo Infinito...
Palavra sujas que solto no ar
Nos rascunhos das cicatrizes... rasgos ao luar
Coisas que não ensinam, nem avós nem pais...
Caminho inexplorado...este por onde vais...
ao infinito...
Tomo o longínquo como perto...
Tomo a mentira como o certo...
Não se distingue o arbusto da raiz
Do caminhante que caminha sem país...
Rumo ao infinito!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

3 comentários:

pingente disse...

na minha mão não guardo nada
tu, tudo me levaste!
consegui manter o calor no coração
porque o resguardo.
consigo ainda uma réstia de brilho no olhar porque as estrela me acompanham.
não fora o infinito,
estaria oca.
gasta de um amor sem embalo, sem carícia.
e as minhas mãos emudeceram na falsidade dos verbos, os teus verbos.

um abraço, paulo

Anónimo disse...

Olá...
descobri o teu blog por acaso e fiquei fascinada pelas teus "chamas".
Se por um lado a tua escrita é linda por outro demontra que deves trazer uma dor dentro de ti
Não desistas que há sempre dias melhores.
beijinho
Isa

Anónimo disse...

E assim ficou circunscrita a chama da palavra.
Não procures a força e a confiança fora de ti, elas veêm de dentro.

Bjo