Olá amigo, tou longe, mas vou sempre consultando o teu blog qundo posso... como sabes estou no Camião da Missão Reciclar... Beijos grandes para ti e para todos
Olá Fénix! Pelos vistos tu também escreveste um poema a que destes o título de "Vagas"! Aqui vão, só para ti, as minhas vagas. Para ti e a tua encantadora filha!
VAGAS (em memória das horas passadas nas Furnas, na Ericeira, 1950/1955)
Na vela desfraldada Debruçado na amurada Na amurada debruçado Na fria madrugada Num cântico interrompido Sufocado Num reflexo devolvido Rejeitado Via-me reflectido Transfigurado Em espuma dissolvido Olhar fito aniquilado!
Imagem lapidada Em circulos fechada Pela onda devastada E a onda voraz seguia Na muralha se esbatia E a imagem ressurgia No verde mar salgado!
Outra onda se formava Outra onda se acercava Outra onda me afogava E eu ali continuava Só! Imóvel! Mortificado!
Quisera deter essa onda Que de mim nunca se esconda Quisera reter essa imagem Que no mar fora miragem Sorriso de Gioconda Sorriso inanimado Mas o mar seguira viagem Estiolara-se na viragem Cabo há muito dobrado!
E o mar não mais voltou E o mar ali me deixou Só! Supremo! Naufragado!
Rogério do Carmo Paris, 18/5/1990
Se fores à Net e escreveres "sombras vagas", os títulos dos meus dois livros, encontrarás o meu Blog onde podes ver algo que escrevi sobre Fénix, como me chamam na Rádio Alfa de Paris, onde trabalho num programa de Poesia. Aqui tens o meu mail carmopat@dbmail.com Abraço para ti e joca para essa coisa linda que tens nos teus braços!
- Localmente poderão fazer as vossas encomendas para pjcg1974@gmail.com e o mesmo será enviado à combrança para as moradas indicadas com dedicatória do autor.
5 comentários:
Gosto destes jogos de palavras...beijos.
...a esta vaga de fodidos ... nem o mêbelocampomaior escapou...
Eles comem tudo ...
Olá amigo,
tou longe, mas vou sempre consultando o teu blog qundo posso... como sabes estou no Camião da Missão Reciclar...
Beijos grandes para ti e para todos
Paula Ficalho
Espuma que se há-de espalhar com a nova maré.
Bjs de Lua Cheia
Olá Fénix!
Pelos vistos tu também escreveste um poema a que destes o título de "Vagas"!
Aqui vão, só para ti, as minhas vagas. Para ti e a tua encantadora filha!
VAGAS
(em memória das horas passadas nas Furnas, na Ericeira, 1950/1955)
Na vela desfraldada
Debruçado na amurada
Na amurada debruçado
Na fria madrugada
Num cântico interrompido
Sufocado
Num reflexo devolvido
Rejeitado
Via-me reflectido
Transfigurado
Em espuma dissolvido
Olhar fito aniquilado!
Imagem lapidada
Em circulos fechada
Pela onda devastada
E a onda voraz seguia
Na muralha se esbatia
E a imagem ressurgia
No verde mar salgado!
Outra onda se formava
Outra onda se acercava
Outra onda me afogava
E eu ali continuava
Só! Imóvel! Mortificado!
Quisera deter essa onda
Que de mim nunca se esconda
Quisera reter essa imagem
Que no mar fora miragem
Sorriso de Gioconda
Sorriso inanimado
Mas o mar seguira viagem
Estiolara-se na viragem
Cabo há muito dobrado!
E o mar não mais voltou
E o mar ali me deixou
Só! Supremo! Naufragado!
Rogério do Carmo
Paris, 18/5/1990
Se fores à Net e escreveres "sombras vagas", os títulos dos meus dois livros, encontrarás o meu Blog onde podes ver algo que escrevi sobre Fénix, como me chamam na Rádio Alfa de Paris, onde trabalho num programa de Poesia.
Aqui tens o meu mail carmopat@dbmail.com
Abraço para ti e joca para essa coisa linda que tens nos teus braços!
Rogério
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