segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mãos...



Caiu um sopro do vento

Desprendeu-se do todo … soltou um segredo

Parou o tempo na queda do momento

Onde a coragem toma o nome de medo

As mãos … primeira não castidade

Percorro o meu corpo com mão de mulher… tu

Descobres o teu corpo com mão de homem… eu

Quatro mãos num sentir nu

O meu toque é teu no toque teu que transmuto em meu

Mãos, pedaços de carne viva… extensões irrequietas

Mãos graciosas… mãos poetas

Tentáculos de prazer distinto

Onde me sentes no toque em que te sinto

Mãos despidas de tudo

E o tudo de mãos vestido

Um impulso desnudo

Um orgasmo incontido!!!



Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

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