
Caiu um sopro do vento
Desprendeu-se do todo … soltou um segredo
Parou o tempo na queda do momento
Onde a coragem toma o nome de medo
As mãos … primeira não castidade
Percorro o meu corpo com mão de mulher… tu
Descobres o teu corpo com mão de homem… eu
Quatro mãos num sentir nu
O meu toque é teu no toque teu que transmuto em meu
Mãos, pedaços de carne viva… extensões irrequietas
Mãos graciosas… mãos poetas
Tentáculos de prazer distinto
Onde me sentes no toque em que te sinto
Mãos despidas de tudo
E o tudo de mãos vestido
Um impulso desnudo
Um orgasmo incontido!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
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