segunda-feira, 12 de julho de 2010

A ultima cavalgada



Cair no mais profundo de nós
Ouvir apenas no sopro do vento a nossa voz
Canto das batidas de coração aceleradas
Composição atípica de contracções desgarradas
Juntar todas as forças para um último alento
Ser vácuo, no fascínio do momento
Negro de tão puro iluminado
Fonte de luz no sentir embriagado
Erguer a cabeça em direcção ao nada
Arder no querer daquela que será a última cavalgada!!!

Beijos e Abraços

Das Chamas do Fénix

3 comentários:

Anónimo disse...

Leio aqui um poema triste e perturbador.A mensagem nele contida é desoladora.
Se corresponder a um estado de espírito, é uma pena, porque ninguém deveria caminhar em direcção ao nada.
Se é apenas um poema (???) é, pois, brilhante.
Seja como for, gostei de o ler. É um verdadeiro domador de palavras.
Parabéns.

Anónimo disse...

Cavalgando…

O inferno do homem, é a estupidez.
… e as alimárias de orelhas moucas,
Ignorarão sempre, o prazer que trazes.

… e que bem que cavalgas !

Ana Casanova disse...

És fabuloso mas perturba-me muitas vezes esse estado de alma!
Beijos poeta.