segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tempos Perdidos

Queimei tantas horas, tantos dias, hoje já anos desta existência
Fiz deles as chamas, o calor, o alimento para o meu caminho
Moldei na minha teimosia a minha vontade... por vezes insistência
Não quebrei no rumo que me abala... me deixou sozinho
Hoje sou rugas, campo de batalha dos trilhos das minhas viagens
Sou as recordações que vejo no espelho... transformo em imagens
Cabelos brancos cada um com a sua história
Actos sentidos... provocados ou sofridos
Marca esculpida... pelo cinzel na memória
Abraço-me no que sou... lastro abandonado em tempos idos
...para que tantas horas, tantos dias, hoje já anos... nunca sejam tempos perdidos!!!

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix